20/05/2009
NOTÍCIAS | Obras na capela de Monsarros “começaram há mais de duas décadas”
Pressões levam Comissão Fabriqueira a adiantar o começo da intervenção no templo. Custo total deverá chegar aos 40 mil euros. Mais de metade do valor já foi angariado
A Capela de São Martinho, em Monsarros, está a ser alvo de uma profunda reconstrução desde o dia 20 de Janeiro. As obras “começaram há mais de duas décadas com palavras e actos, mas só agora se vêem as benfeitorias”, critica Carlos Castanheira, membro da Comissão Fabriqueira (CF), entidade da qual partiu a iniciativa de recuperação do templo.
O edifício tem mais de três séculos, mas “não consta que alguma vez tenha sido alvo de verdadeiras obras, somente reparações”, refere Carlos Castanheira. Contudo, “encontrava-se num estado lastimável. Estava em condições se estivesse sol, com chuva não se podia estar dentro” da capela, sublinha aquele elemento da CF, que recorda o tamanho das rachas nas paredes”, tão grandes que cabia lá uma pessoa dentro”, ironiza.
Apesar de o templo “necessitar de uma intervenção há bastante tempo, nunca se fez”, salienta Carlos Castanheira. “A capela estava a cair. Havia fabriqueiras antigas que diziam ter dinheiro para as obras, que tinham conseguido mão-de-obra gratuita, mas ninguém fez nada”, acrescenta aquele residente. “Agora que está acabado, todos faziam, é tudo muito lindo”, reprova o monsarrense, que diz serem “essas pessoas quem critica, agora que vêem alguma coisa feita”, remata.
O edifício tem mais de três séculos, mas “não consta que alguma vez tenha sido alvo de verdadeiras obras, somente reparações”, refere Carlos Castanheira. Contudo, “encontrava-se num estado lastimável. Estava em condições se estivesse sol, com chuva não se podia estar dentro” da capela, sublinha aquele elemento da CF, que recorda o tamanho das rachas nas paredes”, tão grandes que cabia lá uma pessoa dentro”, ironiza.
Apesar de o templo “necessitar de uma intervenção há bastante tempo, nunca se fez”, salienta Carlos Castanheira. “A capela estava a cair. Havia fabriqueiras antigas que diziam ter dinheiro para as obras, que tinham conseguido mão-de-obra gratuita, mas ninguém fez nada”, acrescenta aquele residente. “Agora que está acabado, todos faziam, é tudo muito lindo”, reprova o monsarrense, que diz serem “essas pessoas quem critica, agora que vêem alguma coisa feita”, remata.
Pressão acelera início das obras
O valor angariado até ao momento para reconstruir a Capela de São Martinho ascende aos 25 mil euros. Desta quantia, 13 mil resultam das actividades de mordomias anteriores e de duas colectas efectuadas pela população da aldeia. A esta importância somam-se cinco mil euros da Câmara Municipal de Anadia, três mil conseguidos com a venda de tremoços, bolo e pão caseiro e mil euros provenientes da Junta de Freguesia de Vila Nova de Monsarros.
Às cifras anteriores, acrescem, 600 euros pagos pelos seis elementos da CF actual e os valores alcançados com a venda de chapéus e canetas com a inscrição “obras de São Martinho”, além das verbas obtidas com o leilão de uma imagem do Menino Jesus e o sorteio de uma televisão.
A comissão tem já alguns eventos preparados para futuramente angariar a quantia ainda necessária. Para já, iniciou esta semana a venda de pão e bolo caseiros. Quanto a outras iniciativas, já pensadas, fica adiada a sua realização, porque “há outras comissões a solicitar a ajuda do povo e não pode ser tudo ao mesmo tempo, senão não há para uns, nem para outros”, frisa Carlos Castanheira.
Apesar das ajudas, a comissão agradece às pessoas que auxiliaram monetariamente ou com a oferta de utensílios, materiais e outros apoios. Porém, recorda que as “obras começaram sem estar angariado todo o dinheiro necessário porque houve quem pensasse que se estava a demorar muito tempo começar. Aqueles que só criticam já diziam que andávamos a passar férias com o dinheiro”, afirma o monsarrense. Carlos Castanheira ressalva, no entanto, que “esses comentários vinham daqueles que só criticam e não dos que ajudaram e contribuíram” e a quem a comissão “está agradecida”, realça.
O valor angariado até ao momento para reconstruir a Capela de São Martinho ascende aos 25 mil euros. Desta quantia, 13 mil resultam das actividades de mordomias anteriores e de duas colectas efectuadas pela população da aldeia. A esta importância somam-se cinco mil euros da Câmara Municipal de Anadia, três mil conseguidos com a venda de tremoços, bolo e pão caseiro e mil euros provenientes da Junta de Freguesia de Vila Nova de Monsarros.
Às cifras anteriores, acrescem, 600 euros pagos pelos seis elementos da CF actual e os valores alcançados com a venda de chapéus e canetas com a inscrição “obras de São Martinho”, além das verbas obtidas com o leilão de uma imagem do Menino Jesus e o sorteio de uma televisão.
A comissão tem já alguns eventos preparados para futuramente angariar a quantia ainda necessária. Para já, iniciou esta semana a venda de pão e bolo caseiros. Quanto a outras iniciativas, já pensadas, fica adiada a sua realização, porque “há outras comissões a solicitar a ajuda do povo e não pode ser tudo ao mesmo tempo, senão não há para uns, nem para outros”, frisa Carlos Castanheira.
Apesar das ajudas, a comissão agradece às pessoas que auxiliaram monetariamente ou com a oferta de utensílios, materiais e outros apoios. Porém, recorda que as “obras começaram sem estar angariado todo o dinheiro necessário porque houve quem pensasse que se estava a demorar muito tempo começar. Aqueles que só criticam já diziam que andávamos a passar férias com o dinheiro”, afirma o monsarrense. Carlos Castanheira ressalva, no entanto, que “esses comentários vinham daqueles que só criticam e não dos que ajudaram e contribuíram” e a quem a comissão “está agradecida”, realça.
Factura ronda os 40 mil euros
O custo total da obra deverá chegar aos cerca de 40 mil euros, segundo as previsões do construtor. Até à data, a CF saldou o correspondente à quantia angariada, 25 mil euros, valor pago a empresas e pessoas envolvidas nas obras, ficando por liquidar perto de 5.330 euros em honorários dos trabalhadores e outras despesas diversas.
Para a conclusão das obras, a comissão recorreu a particulares e empresas da região que já receberam parte do numerário. O restante montante será saldado “à medida que se consiga o dinheiro”, adianta Carlos Castanheira, sublinhando que “as pessoas a quem falta pagar conhecem a situação e sabem que, assim que se possa, o pagamento será regularizado. É um contrato na base palavra das pessoas, o que é bonito”, conclui.
Nesta intervenção da Capela de São Martinho, da estrutura base, “apenas as quatro paredes principais e os alicerces ficaram, tudo o resto foi abaixo”, informa aquele membro da CF. Porta lateral e frontal foram mantidas, tendo-se procedido à limpeza do altar e aro central, ambos datados do séc. XVII.
O local onde se encontrava a arrumação está agora divido em dois pisos, um superior, que servirá esse propósito, e um outro onde ficará a sacristia, mais ampla que a anterior e com entrada lateral para a zona do púlpito. Por terminar está a casa de banho, pintura exterior e alguns retoques no interior do edifício.
As obras “ainda não têm data de conclusão prevista”, avança Maria do Rosário Portelada, membro da CF, revelando que o término da intervenção “está dependente do dinheiro que se for conseguindo”. A monsarrense expressa, contudo, a vontade da comissão em “ver as obras concluídas, o mais rápido possível”. Entretanto, a eucaristia, celebrada uma vez por semana em Monsarros, continuará a ter lugar junto à Capela de São Martinho, num espaço cedido por um habitante local, até que seja concluída a intervenção no edifício.
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Texto e fotografia: FVNMOnline/DR
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Categorias: Freguesia de Vila Nova de Monsarros , Junta de Freguesia de Vila Nova de Monsarros , Monsarros , Notícias , Religião
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