03/06/2009
NOTÍCIAS | ADC Vila Nova Monsarros com destino incerto
Actuais corpos directivos temem que a colectividade venha a acabar de vez caso se verifique uma nova interrupção de actividade
A direcção da Associação Desportiva e Cultural de Vila Nova de Monsarros (ADCVNM) apelou à presença dos sócios na assembleia-geral para eleger a nova comissão, mas a adesão ficou-se pelos dez associados. Face a esta realidade, os actuais responsáveis mostram-se desiludidos com a falta de apoio e sublinham que, apesar “das críticas que se ouvem, quando chega aos momentos de decisão, os sócios não comparecem”, lamenta Sérgio Santos, membro da colectividade.
A reunião decorreu na sede da ADCVNM, depois das 21h00 e “as pessoas tinham conhecimento disso”, afirma aquele vilanovense. “Foi divulgado nos meios de comunicação, nos editais e pelo boca-a-boca. Os sócios sabiam, mas não apareceram”, acrescenta Sérgio Santos. A fraca assistência “já é da praxe”, reforça Adelino Pinho, elemento da actual direcção. “Geralmente as pessoas limitam-se a criticar, mais do que a aparecer nas assembleias-gerais. Criámos as bases, mas precisamos da colaboração dos associados. Não ter aparecido quase ninguém foi uma desilusão depois de todo o trabalho”, frisa o membro da associação.
Perante a actual situação, há elementos da administração que admitem não se recandidatarem, como é o caso de Rui Cerveira. Este vilanovense diz “já estar um pouco farto” e que a sua família “está desanimada porque nunca há tempo para eles”. No entanto, ressalva que estará “disponível para ajudar quem seja eleito, sempre que puder e com gosto quando o fizer”, salientando que só não quer “ter o nome na lista da comissão”.
Associação pode acabar de vez
A equipa de futebol da ADCVNM “é das equipas com as melhores taxas de assistência aos jogos, o que demonstra que as pessoas gostam do clube e querem que continue”, afirma Sérgio Santos, solicitando que essa vontade seja demonstrada além da presença nas partidas. “Os sócios têm de tomar consciência que devem participar na vida directiva do clube, quanto mais não seja nas assembleias-gerais. É aí que se decide tudo o que vai acontecer à colectividade. É aí que se tomam as decisões”, salienta aquele vilanovense.
Depois da reduzida adesão na última reunião, a administração teme pelo futuro da colectividade e admite que, “mesmo encontrando uma solução para o próximo ano, o que certamente vai acontecer”, assegura Sérgio Santos, “este impasse vai repetir-se no futuro, vão haver os mesmos problemas”, acrescenta.
Numa tentativa de evitar que a presente situação se volte a registar, a comissão apela a todos os que gostam de futebol, aos sócios e em particular aos mais novos, para que “unam esforços e participem na vida do clube, que não pode continuar assim”. O vilanovense diz estar convicto de que, “se não for desta forma, daqui a quatro anos a associação acaba de vez”, acreditando que “se voltar a fechar as portas, nunca mais é reactivada”.
Os actuais responsáveis pela ADCVNM dizem ter consciência de que “é difícil encontrar uma nova direcção”, mas este não é um problema novo. Rui Cerveira realça que “é sempre assim. Há uns anos havia grandes discussões, agora existe mais aquela ideia de que os que lá estão têm de se desenrascar e isso é muito desmotivante”, salienta.
Adiada a escolha da nova direcção
Habitualmente realizada no final da época, a assembleia-geral para eleição dos novos corpos directivos foi antecipada em dois meses “para que a nova administração começasse a prepara o mais cedo possível a próxima temporada. Infelizmente as pessoas não compareceram como era esperado”, lamenta Sérgio Santos.
Apesar de não ser necessário um número mínimo de sócios para concretizar a escolha da nova direcção, a comissão ambiciona que na próxima reunião apareçam mais associados do que os dez que marcaram presença na última sessão.
A escolha dos novos responsáveis “terá de ser encontrada por esse grupo”, refere Sérgio Santos, admitindo que a solução poderá passar pela reeleição da actual administração, desde que haja mais cinco ou seis novos elementos dispostos a integrar a direcção. Para isso acontecer “os sócios têm de se mobilizar e ajudar”, frisa aquele vilanovense. “Não custa nada fazer parte de uma comissão, basta que exista uma organização do trabalho. No final as pessoas acabam por se divertir, convivem e fazem as coisas com prazer, só é preciso que se unam e participem”, remata.
A escolha dos novos responsáveis “terá de ser encontrada por esse grupo”, refere Sérgio Santos, admitindo que a solução poderá passar pela reeleição da actual administração, desde que haja mais cinco ou seis novos elementos dispostos a integrar a direcção. Para isso acontecer “os sócios têm de se mobilizar e ajudar”, frisa aquele vilanovense. “Não custa nada fazer parte de uma comissão, basta que exista uma organização do trabalho. No final as pessoas acabam por se divertir, convivem e fazem as coisas com prazer, só é preciso que se unam e participem”, remata.
A data da próxima assembleia-geral, onde devem ser eleitos os corpos directivos, ainda não está definida, mas deverá ficar decidida até ao final desta semana.
Texto e fotografia: FVNMOnline/DR
© fvnmonline
Publicado a
03/06/2009 por FVNMOnline© fvnmonline
Categorias: ADCVNM , Associação Desportiva e Cultural de Vila Nova de Monsarros , Desporto , Futebol , Notícias
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